Acontece neste sábado talvez o jogo mais aguardado de todo o final de semana na Europa. Pela primeira vez na história, Manchester City e Manchester United estarão frente a frente na decisão do torneio de clubes mais antigo do planeta. Para o City, a chance de encaminhar o triplete e vencer seu segundo título na temporada; para o United, também a oportunidade de levantar a segunda taça, mas principalmente pelo orgulho de não ceder a chance do triplete ao rival. O United já conseguiu uma vez.
O 2023 do Manchester City é impressionante. Guardiola renovou sua maneira de jogar, encontrou um time titular forte e conseguiu uma arrancada incrível para tirar o título da Premier League do Arsenal. Em paralelo, um caminho para a final da Champions League eliminando Bayern de Munique e Real Madrid com autoridade. Sempre com o fator casa sendo determinante, agora o City vai precisar mostrar seu exuberante futebol em Wembley neste sábado e em Istambul na semana que vem.
Pelo lado do Manchester United, em termos de desempenho o melhor momento foi meses atrás, mas os Red Devils terminaram a Premier League com quatro vitórias seguidas e chegam com mais confiança após certa instabilidade no início de maio. Erik Ten Hag já conquistou a Copa da Liga Inglesa com vitória sobre o Newcastle na final e agora busca seu segundo título sobre o grande rival. Seria o 13º título da história do United, que está atrás apenas do Arsenal na lista de maiores campeões.
O Manchester City tem um elenco completo para suas decisões finais em busca do triplete. Jogadores como Ruben Dias e Jack Grealish até ficaram um longo período sem treinar após a classificação para a final da Champions League, mas retornaram às atividades nesta semana e estão à disposição. A grande dúvida para a escalação de Guardiola, inclusive, são os companheiros do português na linha defensiva: Walker, Aké e Akanji para duas vagas.
Já Erik Ten Hag tem mais problemas para escalar a sua equipe. Além dos já tradicionais desfalques na linha defensiva que vem assombrando o treinador em 2023, Martial e Antony também dificilmente terão condições de entrar em campo em Wembley. Marcus Rashford será mais do que nunca a grande arma ofensiva da equipe vermelha ao lado de Bruno Fernandes.
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Resultado: Manchester City
O City vinha de uma longa invencibilidade que durava desde o início de fevereiro até a derrota na rodada final da Premier League com time alternativo. Como dito, Guardiola adaptou seu time a uma diferente forma de jogar, extraiu o melhor de jogadores como John Stones, Gundogan e Jack Grealish e viu o desempenho sair de inconstante para impressionante rapidamente. E no confronto direto, apesar da derrota no segundo turno da liga, o desempenho também é bom: são 13 gols marcados nos últimos 4 clássicos.
Assim como o City, o United também contou bastante com o seu desempenho em casa no Old Trafford para sua boa campanha na Premier League e agora terá que encarar o campo neutro. O City tem mais time, vive melhor momento apesar de ter tirado o pé nas últimas duas semanas e chega mais inteiro para essa decisão.
Mais de 2 gols
As últimas 10 finais de FA Cup registraram uma média de 2.5 gols por partida. Número esse que foi inflado pela goleada do City sobre o Watford por 6 a 0 em 2019, mas tivemos grandes decisões de quatro gols em 2014 e 2015, por exemplo.
Levando em conta que é um derby, os clássicos entre os principais times de Manchester também vem sendo agitados. São três gols por jogo em média considerando os últimos 10 confrontos. No ano passado, o City chegou a bater o United por 6 a 3 jogando em casa.
Menos de 4 cartões
Apenas uma final de FA Cup das últimas cinco tivemos quatro cartões mostrados pela arbitragem. E apesar de ser um clássico, também me sinto confortável de sugerir essa seleção já que em seis dos últimos sete tivemos menos de quatro cartões. O City, por exemplo, vem de uma sequência sem receber uma advertência sequer em quatro dos últimos cinco derbies.