O último jogo do sábado de Premier League coloca frente a frente o Southampton e o Manchester City no St Mary Stadium. Os Saints serão mandantes neste confrontoe vivem situação desesperadora na tabela: lanternas da competição, mas a distância para o primeiro time fora da zona de rebaixamento é de ‘apenas’ quatro pontos. Então a briga ainda existe e vão fazer de tudo para tentar manter seu lugar na elite do futebol inglês. Já o Manchester City é o segundo com oito pontos a menos que o líder Arsenal, mas com um jogo a menos. Não podem mais deixar pontos pelo caminho caso queiram alcançar os Gunners.
Como se pode imaginar, o Southampton faz uma temporada bem decepcionante após investimentos interessantes na janela de transferência do último verão europeu. Estão indo agora para o terceiro técnico em 2022/2023 com as demissões de Ralph Hassenhuttl e Nathan Jones e Ruben Selles é o novo comandante. São quatro derrotas, dois empates e uma vitória desde que ele assumiu. A questão principal é que alguns desses resultados negativos foram para os concorrentes Leeds e West Ham e agora terão pela frente City, Arsenal, Newcastle, Brighton e Liverpool.
Pelo contexto atual, a prioridade do Manchester City nessa temporada pode ser a Liga dos Campeões, mas os comandados de Pep Guardiola não vão desistir de tentar mais um título inglês, principalmente tendo em vista que o Arsenal enfrenta o Liverpool fora de casa nessa rodada. E a tabela dos citizens parece bem favorável: dos times da primeira metade da tabela, só lhe restam enfrentar Arsenal, Brighton, Brentford e Fulham.
A fase atual também é das melhores. É disparadamente o melhor momento do City na temporada com sete vitórias seguidas e goleadas impressionantes, com o placar agregado das últimas três partidas do clube sendo 13 a 1. Mas é legal lembrar que essas equipes já se enfrentaram também pela Copa da Liga mais cedo nessa temporada e o Southampton venceu com autoridade por 2 a 0.
Erling Haaland está de volta aos treinamentos após perder a Data Fifa e duelo com o Liverpool, mas Phil Foden segue se recuperando. A escalação é um pequeno mistério, já que tem Champions League no meio de semana e o Bayern será um desafio e tanto no Etihad Stadium.
Rodri: mais de 1.5 finalizações na partida
O volante Rodri é uma das armas do ofensivas do City mesmo sendo também o epicentro defensivo da equipe. O espanhol finaliza em média 1.75 chutes por partida na Premier League essa temporada e, desde a Copa do Mundo, esses números são ainda melhores. Somando City e Espanha, Rodri já finalizou 32 vezes em seus últimos 16 jogos (1330 minutos). Isso é uma média de 2.17 chutes por partida.
Dentro desses 16, Rodri finalizou duas vezes em pelo menos 11 deles. Em confrontos especificamente contra os Saints fora de casa, o volante finalizou duas vezes em duas das três partidas. O que pode pesar contra essa seleção é o fato do City ter capacidade de resolver esse jogo cedo e Rodri ser preservado para o compromisso do meio de semana.
Gundogan: mais de 1.5 finalizações na partida
Espero muitas finalizações do City na partida e Gundogan é outro que apresenta bons números e tem jogado em um papel mais adiantado em campo que o normal. O alemão tem uma média de 2.10 finalizações por partida nesta temporada e vem de dois jogos em sequência balançando a rede. Nos últimos nove jogos que esteve em campo, Gundogan finalizou 17 vezes – nove no alvo. Ele também pode ser preservado no entanto e ainda disputa posição com Bernardo Silva em alguns jogos específicos.
Nos sete jogos sob o comando de Ruben Selles, o Southampton cedeu em média mais de 13 finalizações a seus adversários.
Mais de 5 escanteios na partida para Man City
O time azul de Manchester tem em média 6.57 escanteios a seu favor por jogo nessa temporada. Esse número cai quando jogam fora de casa, mas só um pouco: 5.36. A seleção sugerida acima foi vencedora em seis das últimas 10 partidas do City como visitante.
Já o Southampton cede apenas 3.93 tiros de canto por jogo, mas essa média subiu consideravelmente desde que Ruben Selles assumiu a equipe (5.57). E nem preciso explicar que enfrentar o City é um contexto totalmente diferente para ler esses números.